Inovação e tecnologia: entenda as diferenças entre estes conceitos

Por muitos anos, a inovação e tecnologia foram conceitos entendidos como essenciais de serem vistos e aplicados em conjunto. Afinal, ainda hoje muitos acreditam que ideias grandiosas vêm, necessariamente, de propostas apoiadas nos mais sofisticados avanços tecnológicos.

Mas, aqueles que iniciam a jornada inovadora para seu negócio, compreendem que essa é uma teoria completamente defasada.

É claro que o desenvolvimento de ferramentas e sistemas cada vez mais modernos deve ser incorporado na rotina interna das companhias, como forma de otimizar e agilizar a operação de diversas atividades rotineiras. Mas, nem sempre este uso será o grande responsável pelo despertar de uma ação diferenciada no mercado.

O ato de inovar envolve um conceito muito mais estratégico do ponto de vista competitivo e, ao mesmo tempo, simples quando comparado com a visão ainda predominante dentre grande parte dos empresários.

Seja pela criação de processos, aperfeiçoamento de produtos ou a reorganização de atividades, o valor agregado ao negócio deve ser prioridade no processo de inovação. Feito que, muitas vezes, pode ser conquistado sem a dependência de recursos extremamente tecnológicos.

Neste texto, explicaremos a fundo a não essencialidade de união entre a prática da inovação e tecnologia nas empresas e de que forma pode ser incorporada em suas atividades internas mirando resultados cada vez melhores.

Antes de começarmos, confira os tópicos que serão abordados:
Qual a diferença entre inovação e tecnologia?
A inovação e tecnologia andam juntas?
Como ter uma gestão de inovação eficiente?

Boa leitura!


Qual a diferença entre inovação e tecnologia?
Nem sempre, a inovação e tecnologia são vistas juntas nas ações investidas pelas empresas. Por mais que a jornada inovadora possa fazer uso de recursos pautados nestes avanços, sua eficácia pode ser atingida com excelentes resultados sem contar com este apoio.

Independentemente das estratégias seguidas, o ato de inovar exige um mindset disruptivo, que fuja do senso comum em prol de propostas que gerem valor à empresa. Seu projeto deve conter um propósito bem definido, com base em um mindset de inovação que seja incorporado em toda a cultura organizacional.

Quando implementada, deve impulsionar a reestruturação do modo de pensar do negócio, testando possíveis soluções para os objetivos desejados e, acima de tudo, prezando pela flexibilidade em aprender com os possíveis erros e como utilizá-los como pontos de melhoria.

Até hoje, estes termos são confundidos como sendo interligados. Mas, é fundamental dissociá-los para que a visão de crescimento do negócio, a partir da inovação, seja expandida e favorecida em vista dos resultados a serem conquistados.
O que é inovação?
A inovação representa alguma ideia diferente que, quando aplicada, gere valor ou atenda a uma demanda específica. Mas, ela não precisa estar associada a algum recurso tecnológico.

Ideias surpreendentes e assertivas podem surgir de diversas fontes. Seja por meio de um serviço, processo, produto, ou pela combinação de mais de um deles, a inovação deve sempre ser associada à resolução de alguma necessidade, proporcionando benefícios para as pessoas ou, no caso, para as empresas.
O que é inovação tecnológica?
A inovação tecnológica representa todo projeto inovador que utiliza os recursos tecnológicos como condutores das ações elaboradas. Para isso, existem duas estratégias possíveis de serem seguidas pelas empresas que optam por esse modelo. São elas:

Inovação incremental: promove melhorias em produtos, processos ou serviços já existentes. Normalmente, apresenta custos reduzidos quando comparado com outras ações, podendo trazer resultados menos expressivos;
Inovação radical: diz respeito a projetos destinados a gerar uma verdadeira ruptura no negócio, por meio de ideias disruptivas que ainda não tenham sido aplicadas no negócio. Seu risco de assertividade é maior, mas pode trazer um crescimento significativo para a companhia frente aos concorrentes.

Ao contrário do que muitos acreditam, a inovação tecnológica não depende de projetos surpreendentes para trazer resultados relevantes. Mesmo aplicada em pequenos detalhes ou mudanças menores, o ganho de eficiência e produtividade pode ser enorme graças ao apoio de um sistema ou ferramenta robusto.
A inovação e tecnologia andam juntas?
Não necessariamente. A inovação e tecnologia podem, sim, serem ações elaboradas em conjunto. Mas, existem muitos outros caminhos a serem organizados e seguidos pelas empresas, capazes de trazer resultados tão bons quanto aqueles conquistados através de projetos pautados nos recursos tecnológicos.

A própria ISO 56002, inclusive, deixa claro que a inovação pode ter inúmeras fontes, independentemente se for aplicada em processos, produtos, metodologias ou a combinação de vários fatores.

Seja qual for o método selecionado, o fio condutor que toda companhia deve se atentar é garantir que o projeto de inovação gere algum valor para seu negócio. As metas estipuladas devem ser baseadas em uma resolução de um determinado problema, de forma que gerem benefícios para o próprio empreendimento ou para as pessoas ao seu redor.

Dependendo dos objetivos buscados, é completamente possível iniciar uma jornada inovadora sem direcionar seu foco para o uso intenso da tecnologia em seu andamento.

Mas, para isso, é importante que esta cultura de inovação seja transmitida e reforçada em todos os times, de forma que compreendam essa abrangência de possibilidades e expandam seus olhares para sugestões de melhorias que não necessitem, obrigatoriamente, de um recurso tecnológico para serem aplicadas.

Com um mindset voltado para a inovação, o processo implementado terá maiores chances de ser desenvolvido de forma muito mais assertiva e qualitativa. Isso, desde que seja acompanhado por uma gestão cuidadosa em todo o seu decorrer.
Como ter uma gestão de inovação eficiente?
De nada adianta iniciar um projeto de inovação nas empresas sem que seu desenrolar seja administrado de perto e com a máxima atenção em todas as etapas desenvolvidas.

Seja ou não apoiada em qualquer recurso tecnológico, a gestão de inovação é parte essencial de todas as estratégias adotadas, permitindo a aplicação das ideias de maneira assertiva.

É a partir dela que não apenas os objetivos são planejados de forma nítida, como também são definidas todas as diretrizes, estratégias e procedimentos que serão realizados ao longo dessa jornada.

Trazendo a eficiência nessa gestão, existem muitas ações e metodologias disponíveis no mercado. Dentre elas, o design thinking é uma das mais famosas, baseado em uma abordagem de pensamento crítico e criativo para a organização de ideias e a busca de suas soluções.

Mas, em qualquer método escolhido, a gestão de inovação deve ser o mais estruturada possível, por meio da definição de todos os recursos e etapas que serão exigidas para facilitar seu acompanhamento.
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CRIARE nasceu com o propósito de auxiliar as empresas a realizarem a gestão do processo de inovação desenvolvido. Em uma plataforma inteiramente gamificada e estruturada, todos os processos são integrados, permitindo a visualização das propostas sugeridas, seu andamento e resultados obtidos.

Por meio de um algoritmo inteligente, a tecnologia se torna uma aliada para que a companhia eleve as chances de gerar resultados promissores. Afinal, todas as propostas sugeridas podem ser cadastradas rapidamente na plataforma, passando por um funil de inovação que permite que as ideias mais promissoras avancem até a fase de lançamento.

Neste propósito, é o primeiro sistema do mercado a atender todos os requisitos da ISO 56.002, a qual estabelece as diretrizes eficazes para a geração de valor por meio da inovação.

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Conclusão
Por muitos anos, a ideia de iniciar um projeto de inovação era, muitas vezes, associada ao investimento de uma tecnologia moderna e completa. Mas, já está mais do que na hora de extinguir esse pensamento, ressaltando as inúmeras estratégias que podem ser desenvolvidas para cada caso, sem a exigência tecnológica em seu andamento.

É claro que muitas ferramentas robustas servem como aliadas importantes para a implementação e gestão da inovação. Contudo, a não dependência destes termos deve ser ressaltada, para que as companhias não se sintam limitadas de iniciarem essa jornada por não terem recursos financeiros suficientes para investir nesta ação.

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Gamificação: como a competição saudável faz a diferença na gestão?

Gamificação nos remete à relação com jogos, pois o seu conceito se trata da aplicação de estratégias competitivas nas atividades, com o propósito de incentivar o engajamento dos participantes.

Não à toa, no meio corporativo, esse método vem sendo utilizado nos treinamentos, afinal, o conjunto de técnicas que moldam a gamificação age para despertar e estimular a curiosidade do colaborador.

Levando em conta a atração do ser humano por jogos, só no Brasil, a Pesquisa Game Brasil estimou que 66,3% das pessoas no país jogam, independente de qual seja o dispositivo, e vale ressaltar que a idade média desse público é entre 25 e 34 anos.
Considerando o novo perfil das gerações e a maneira como se relacionam com o trabalho, logo, investir na gamificação é uma forma de despertar o interesse dos colaboradores em desenvolver uma maior participação e atuação na empresa.
Isso porque, a gamificação utiliza ideias e mecanismos de jogos para incentivar o participante. Ou seja, o método evidencia a inclinação humana para a competição, bem como, auxilia no engajamento da busca por novas práticas processuais de gestão.

Ao longo desse texto, vamos compreender de que forma a gamificação, quando aplicada na organização, pode contribuir para melhorias a nível de cultura e estruturação dos processos em equipe.

Confira os tópicos que serão abordados:
O que é gamificação?
Quais são os elementos que compõem a gamificação?
Quais os benefícios da gamificação para as empresas?
Por que as empresas devem incorporar a gamificação?

Vamos lá!


O que é gamificação?
O termo gamification ou gamificação – como é conhecido – faz menção a utilizar o conceito dos jogos para estimular os participantes a atingirem um objetivo.
Neste aspecto, são utilizadas a lógica e a metodologia de jogos focados em outros propósitos, como tornar questões complexas mais acessíveis, facilitando os processos de aprendizagem de maneira dinâmica.

Esse conjunto de estratégias incluídos na gamificação pode adicionar elementos característicos de qualquer jogo para atrair, engajar e motivar as ações do time.
Vale ressaltar que utilizar a gamificação não significa descartar outros métodos adotado, mas adicionar essa técnica como mais uma medida para alcançar melhores resultados.
Afinal, o conceito, quando bem aplicado, ajuda na motivação da equipe em atingir o objetivo proposto, bem como, atuarem em prol de desenvolver ações em conjunto.

Quais são os elementos que compõem a gamificação?
A gamificação, por ter em sua ideologia os mecanismos dos jogos, logo, também parte do princípio de incorporar em sua execução elementos utilizados para o entretenimento do jogador em sua prática.

Confira os principais recursos:
Storytelling
Quem não gosta de ouvir uma boa história? E, justamente, essa é a missão do storytelling, que é uma prática de criar histórias, ou narrativas, com o objetivo de entreter e passar uma mensagem.

Na gamificação, esse método é aplicado para despertar no público-alvo o interesse naquilo que está sendo compartilhado. Assim, é alcançado um maior envolvimento e chama atenção para a atividade, que passa a ser mais proveitosa e prazerosa.

Avatar
Se falamos de jogos, logo, precisamos do personagem! O avatar é a representação visual do jogador, que pode ser personalizado para seguir o conceito de jogos eletrônicos.
Esse recurso é relacionado ao elemento de storytelling, já que o personagem precisa estar ambientado em todo o conceito criado para ajudar na imersão do participante na dinâmica proposta.

Desafios
Estimular atividades desafiadoras é o que motiva os colaboradores a cumprirem as etapas necessárias. Mas, é importante trabalhar em cima dos elementos que compõem o desafio, que, para além deste, atuam em torno de conquistas e missões.
Nesse cenário, é crucial dosar o grau de dificuldade para que não seja nem difícil ou fácil demais para quem está executando a tarefa. Assim, o participante, na medida em que progride, terá seu estímulo e interesse aumentados, o levando a alcançar o objetivo proposto pela atividade.

Recompensa
Aquele que joga, quer ganhar algo. Essa é mais uma estratégia presente na gamificação, afinal, é mais uma maneira de despertar o interesse do jogador.
Certamente, é necessário incorporar esse método de forma estratégica mediante os avanços em cada etapa, como moedas virtuais, pontuação, barra de experiência, medalhas, feedback positivo, entre outros.

Pontos
Ter uma pontuação serve como mais um estímulo para o participante, que pode mensurar o seu desempenho naquela partida. Com esse recurso, são motivados os sentimentos de se desafiar ainda mais e cumprir até a meta final do processo de gamificação.

Ranking
Como saber o meu desempenho frente aos demais? Para sanar essa dúvida que o sistema de ranking age com foco em identificar os melhores nas atividades, bem como, destacando os que têm mais assimilação com o que foi proposto.
Todos esses elementos aplicados na gamificação contribuem para maior dinâmica e interesse dos colaboradores, que ao participarem, reconhecem a importância e o que irão ganhar ao se dedicarem nessas tarefas.

Quais os benefícios da gamificação para as empresas?
De nada adianta falar sobre uma importante estratégia sem conhecer quais são os benefícios a serem ganhados com a sua utilização.
E, se tratando da gamificação, a experiência com esse universo vai além do entretenimento e caminha por todo o sentimento de competição – que faz parte da natureza humana.
Desta forma, as empresas têm muito a se beneficiar com a gamificação, por agregar diversos pontos favoráveis no relacionamento entre os colaboradores e a empresa.

Conheça os seus principais benefícios:
Produtividade nos treinamentos corporativos
Tendo personalizadas todas as estratégias de gamificação, a empresa poderá aplicar treinamentos para seus funcionários em diversos momentos, desde a integração de novos membros na equipe até no estímulo e capacitação profissional dos membros da organização.
Isso porque, a gamificação auxilia em todo o processo de assimilação de conteúdos e extingue a visão de que as atividades são maçantes e obrigatórias, além de poder ser empregada em tarefas cotidianas, estimulando no ganho de produtividade.

Engajamento
Desenvolver o engajamento é o método mais assertivo de incentivar e manter o funcionário em toda dinâmica da empresa.
Nesse aspecto, a gamificação é mais uma importante aliada para fortalecer o relacionamento entre empresa e colaborador, incentivando o contato da equipe de forma geral, sendo esses pontos importantes que ajudam na motivação, e juntamente a esses fatores, é eficiente na retenção de talentos e diminuição de rotatividade.

Sentimento de conquista
A competição saudável proporcionada pela gamificação cria o sentimento de conquista, o que gera como resultado uma equipe mais entusiasmada, com objetivos em comum. Sendo que, a união desses elementos configura na garantia de crescimento e consolidação da empresa como um todo.

Informações relevantes da equipe
Cada atividade proposta ajuda o gestor a conhecer ainda mais a sua equipe, pois as ações dos jogos mostram quais são os pontos de dificuldade e facilidade, identificando se de fato está gerando engajamento do público.
Essas métricas ajudam na avaliação do desempenho dos colaborares e desenvolvem estratégias que estimulem o seu engajamento e aprofundamento das atividades propostas.

Por que as empresas devem incorporar a gamificação?
Tendo em vista a aceitação do público em competições e a aceitação em participar de atividades que tenham como prêmio recompensas, a gamificação é um importante método para engajar a equipe.
Constantemente, os gestores se veem em situações de como propor e aumentar o nível de interesse da equipe – além de pensar em maneiras de extrair o potencial de cada membro.
Deste modo, a gamificação contribui para sanar essas dificuldades, bem como, abre espaço para o funcionário expor suas ideias e pensar em estratégias, visando não só o seu desempenho pessoal, como o da empresa em que atua.
Obviamente, para que o sucesso da gamificação seja garantido, dependerá de como a organização contribui com a criação do espaço de ideias e o acompanhamento das propostas que serão geradas.
Por isso, investir em competições saudáveis, aliadas as estratégias corporativas, de gestão, certamente trarão resultados promissores.

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Por meio de um algoritmo inteligente, a tecnologia se torna uma aliada para que a companhia eleve as chances de gerar resultados promissores. Afinal, todas as propostas sugeridas podem ser cadastradas rapidamente na plataforma, passando por um funil de inovação que permite que as ideias mais promissoras avancem até a fase de lançamento.
Neste propósito, é o primeiro sistema do mercado a atender todos os requisitos da ISO 56.002, a qual estabelece as diretrizes eficazes para a geração de valor por meio da inovação.

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Conclusão
O conceito da gamificação está intrínseco na natureza humana, já que parte de nós o sentimento de competitividade. Por sua vez, quando direcionada essa vertente para interesses da equipe, são colhidos resultados positivos.
Sendo assim, cabe às empresas compreenderem e desenvolverem estratégias que ao mesmo tempo que estimulam os participantes, geram engajamento nas atividades propostas.
Entretanto, mais do que compreender a usabilidade da gamificação é necessário proporcionar um ambiente dinâmico que abra espaço para a execução de ideias, bem como, aplicar melhores práticas de gestão para a equipe como um todo.

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Metodologia What If: o que é e quais seus benefícios para a inovação?

Todo projeto de inovação está suscetível a riscos que podem impedir seu desenvolvimento e sucesso. Mas, grande parte destes empecilhos pode ser mitigado com o uso da metodologia What If.

Ainda pouco explorada no mercado, sua proposta é auxiliar as empresas na identificação de todos os perigos que podem interferir no desenrolar do processo iniciado, através de determinados critérios postos em avaliação antes de qualquer ação ser começada.

Podendo ser aplicada em qualquer etapa do projeto de inovação, seu investimento é uma arma poderosa a favor do sucesso das estratégias adotadas. Afinal, mesmo diante da imprevisibilidade do mercado, uma boa preparação antecipada é capaz de evitar danos severos que impeçam a continuidade deste processo.

Em um dos oito pilares da ISO de inovação, inclusive, a gestão de incertezas é parte fundamental para não apenas evitar tais riscos, mas principalmente, saber como utilizá-los a favor do crescimento da companhia, caso seja possível.

Quando mapeadas, devem contribuir no desenvolvimento de um plano de ação contencioso para as ameaças, junto a uma gestão de ideias para as oportunidades, sempre visando a inovação.

Apenas assim, a abordagem aos processos estabelecidos poderá se desenrolar de maneira muito mais segura e assertiva, compreendendo os recursos que serão utilizados e as ações que deverão ser tomadas no menor sinal de ameaça ao processo de inovação.

Neste texto, traremos a fundo o conceito da metodologia What If, suas vantagens para as empresas e como aplicá-la internamente. Antes, veja os tópicos que serão abordados:


Boa leitura.

O que é a metodologia What If?
A metodologia What If é uma técnica de análise geral da empresa, a qual identifica os possíveis riscos que a companhia pode sofrer em uma primeira abordagem.

Podendo ser aplicada em todas as áreas do negócio, sua proposta é prever os perigos que podem afetar os negócios, assim como as alternativas de resolução em cada um dos cenários identificados.

Aplicada em esfera qualitativa, a metodologia foi desenvolvida para auxiliar as empresas a descobrirem possíveis falhas em projetos, normas ou procedimentos existentes, além de verificar o comportamento e a capacitação pessoal nos ambientes de trabalho, no que diz respeito à preparação para o tratamento de riscos.

Nessa observação, a participação colaborativa de todos os profissionais da empresa é essencial para uma maior clareza possível sobre as operações internas. Afinal, a multiplicidade de olhares e opiniões elevará as chances de mapearem a maior quantidade possível de perigos à companhia e o que fazer em cada um desses cenários.

Quais as vantagens da metodologia What If?
A principal vantagem da metodologia What If é poder prever a maior quantidade possível de riscos que podem prejudicar as operações e crescimento da empresa.

Ao levar em consideração todas essas principais causas e suas consequências, as companhias poderão se organizar e se preparar de forma muito mais assertiva para que solucionem quaisquer danos que venham a impactá-las.

Qualquer dano financeiro ou direto ao funcionamento de seu serviço, dessa forma, dificilmente causará problemas irreversíveis. Afinal, todas as equipes estarão cientes destes cenários e trabalharão em conjunto para prevê-los e solucioná-los, caso necessário.

Unidos em um senso de colaboração, a capacidade de identificação de problemas será altamente aperfeiçoada nos profissionais, assim como suas imaginações serão estimuladas em vista da criatividade aguçada necessária para ilustrar todos os possíveis riscos que podem ser enfrentados.

E as desvantagens?
Em relação à metodologia em si, não há desvantagens em seu investimento. Mas, alguns cuidados devem ser ressaltados e precisam estar claros na mente de todos que fizerem parte deste processo.

Mesmo sendo capaz de prever uma ampla gama de possíveis riscos à companhia, é praticamente impossível obter uma acuracidade de 100% nessa análise. Afinal, fatores externos e internos nunca antes esperados podem surpreender a todos e exigir uma mudança imediata para resolução.

A própria pandemia do coronavírus é um excelente exemplo disso. Em um efeito cascata internacional, o isolamento social obrigou uma resposta ágil das companhias de todos os portes e segmentos, evitando consequências graves em suas operações e o fechamento de portas.

Nos mais de 1,4 milhão de negócios fechados em 2021, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia, a falta de uma gestão adequada foi o fator determinante da quebra das operações destes negócios.

Imprevistos sempre serão vistos no mercado. Mas, o preparo adequado e o planejamento conjunto encorajado por ações como a metodologia What If podem contribuir fortemente para minimizar estes riscos.

Como implementar a metodologia What If?
Implementar a metodologia What If requer um planejamento intenso e colaborativo perante todos os times da empresa. Quanto maior for a participação ativa, maiores as chances de mapear a maior quantidade possível de perigos que possam afetar o desempenho do negócio e sua prosperidade.

Dentre os pontos mais importantes a serem levados em consideração nesse processo, veja os principais:

Integre as equipes
O trabalho em equipe será um dos fatores determinantes na redução de riscos drásticos para as empresas.

Quando um grande número de profissionais trabalha em conjunto mirando estes cenários, um maior escopo poderá ser identificado e avaliado em suas melhores resoluções.

Mas, é sempre importante ressaltar a importância de um gestor ativo nessa análise, sendo o responsável por administrar as ações preventivas colocadas em prática e verificar se, de fato, poderão impedir que causem prejuízos graves.

Faça um planejamento
Existem duas maneiras de se aplicar a metodologia What If. Na primeira, as perguntas elaboradas devem conter um aspecto mais abrangente, questionando o que aconteceria caso qualquer mudança fosse feita internamente.

Como opção alternativa, a análise de riscos também pode ser estudada estipulando perguntas direcionadas para cada área da empresa, registrando as consequências de cada impacto e o que será necessário adotar para contê-los o mais rápido possível.

Automatize o processo
O mapeamento dos possíveis riscos às companhias pode gerar um volume extenso de dados a serem compilados e organizados. Caso feito de maneira manual, esse controle exigirá um trabalho imenso e cansativo, passível ainda de erros e perdas de dados ao longo do processo.

Por isso, a automatização deste processo auxiliará o registro adequado de todas as informações e, de preferência, em um sistema robusto que permita seu acompanhamento em tempo real pelos gestores.

Além de garantir a segurança dos dados, a criação de cenários hipotéticos é imensamente favorecida por meio de registros armazenados digitalmente que incluam as causas prováveis e suas melhores estratégias de contenção. Isso, junto com aqueles que serão responsáveis por solucionar cada risco.

Qual a importância da metodologia What If na inovação?
A aplicação da metodologia What If é completamente valiosa para a implementação do processo de inovação nas empresas.

Com ela, os gestores podem não apenas se preparar para os riscos que podem impactar o negócio, mas, principalmente, analisar como utilizá-los a favor do crescimento da empresa.

Assim como defende um dos pilares da ISO de inovação, a gestão de incertezas é uma etapa indispensável de ser aplicada em toda estratégia adotada. Ao contrário do que muitos imaginam, ela defende que os riscos não devem ser encarados apenas com temor, mas sim como janelas de oportunidade para melhorias internas.

Os pontos identificados servirão como incentivadores à elaboração de planos contenciosos, permitindo um preparo adequado para eventuais danos e, caso possível, como reaproveitá-los para um destaque próspero.

Com o apoio de uma consultoria especializada como a PALAS, esse estudo pode ser conduzido de forma bem mais assertiva às metas estabelecidas pelas empresas. Afinal, todo o histórico da companhia e o cenário de mercado serão avaliados e preparados, desenvolvendo uma postura resiliente para lidar com qualquer adversidade que venha acometer o negócio.

Conclusão
O planejamento estratégico deve integrar a rotina de todas as empresas, seja qual for seu porte ou segmento. Quanto mais preparadas estiverem para lidar com as incertezas do mercado, menores serão as chances de sofrerem danos irreparáveis para seu funcionamento.

Com o apoio da metodologia What If, o mapeamento desses riscos poderá ser finalizado com um amplo escopo registrado, reduzindo a probabilidade de fatores surpreendentemente negativos danificarem sua operação impedindo sua continuidade.

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